terça-feira, 26 de abril de 2011

Os Doze Apóstolos e os Símbolos Astrológicos

A Eleição dos Doze:
"E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar e passou a noite em oração a Deus. E quando já era dia, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze deles a quem também deu o nome de apóstolos: Simão, ao qual também chamou Pedro, e André seu irmão; Tiago (menor) e João, Filipe e Bartolomeu; e Mateus e Tomé, Tiago (maior) filho de Alfeu e Simão chamado o Zelador e Judas (Tadeu) filho de Tiago e Judas Iscariotes, que foi o traidor". LC:6 12-16 Com o desaparecimento de Judas, se apresentaram dois: José o Justo e Matias, "e lançando-lhes sortes, caiu a sorte sobre Matias. E por voto comum foi contado com os onze apóstolos." At:2-26

Houve uma época em que a química e a alquimia eram uma só ciência, assim como a astrologia e astronomia, até que, por volta do século 13, o Papa Inocêncio III decretou uma bula, separando a ciência entre sagrada e profana. Daí, astrólogos e alquimistas passaram a ser perseguidos.

Leonardo da Vinci, que era um iniciado, decidiu imortalizar através da pintura toda a simbologia astrológica e numerológica contida nos ensinamentos do cristianismo esotérico, deixando este registro no quadro A Última Ceia, onde cada um dos 12 apóstolos corresponde a cada um dos doze signos astrológicos. Leonardo esquematizou a disposição dos apóstolos de acordo com a posição astronômica, da direita para a esquerda de quem vê o quadro. Portanto, quem está na cabeceira da mesa é Simão, que corresponde ao signo de Áries. Signo de fogo e de ação, Simão indica com as mãos a direção a tomar. Áries rege a cabeça na anatomia astrológica, e a testa de Simão é bem realçada na pintura. Sua prontidão ariana também é mostrada pelas mãos desembaraçadas, para agirem conforme a vontade e coragem cardeal de Áries.

Ao seu lado, está Judas Tadeu, o taurino. Seu semblante é sereno enquanto escuta Simão (Áries/cérebro) vai digerindo lentamente suas impressões, acolhendo-as com uma das mãos, revelando a possessividade de Touro (que é terra/receptivo). No corpo humano, Touro rege o pescoço e a garganta, e o de Judas Tadeu está bem destacado.

Mateus vem em seguida, correspondendo à Gêmeos, signo duplo que necessita de interação com as pessoas e de colher informações. Mateus tem as mãos dispostas para um lado e o rosto para o outro, revelando a dinâmica geminiana de querer falar e ouvir à todos ao mesmo tempo. Mateus era repórter e historiador da vida de Jesus, e Gêmeos rege a casa III, setor de comunicação e conhecimento.

Logo após está Filipe, o canceriano. Suas mãos em direção ao peito mostram a tendência canceriana para acolher, proteger e cuidar das coisas. Regido pela Lua, Câncer trabalha com o sentir; Filipe está inclinado, como se estivesse se oferecendo para alguma tarefa. Ao seu lado está Tiago Menor, o leonino, de braços abertos, revelando nesse gesto largo o poder de irradiar amor (Leão rege o coração e o chacra cardíaco), ele se impõe nesse gesto confiante, centralizando atenções. Atrás dele, quase que escondido, está Tomé, o virginiano, que, apesar de modesto, não deixa de expressar o lado crítico e inquisitivo de Virgem – com o dedo em riste ele contesta diante de Cristo; foi Tomé quem quis o ver para crer.

Libra é simbolizado por João, o discípulo amado de Jesus. Com as mãos entrelaçadas, ele pondera e considera todas as opiniões antes de tomar posições - Libra rege a casa VII, é o setor do outro e isso requer imparcialidade e diplomacia. Ao seu lado, está Judas Iscariotes, representando Escorpião. Com uma das mãos ele segura um saco de dinheiro, pois era o organizador das finanças da comunidade dos apóstolos (Escorpião rege a casa VIII, que trata dos bens e valores dos outros) e com a outra mão ele bate na mesa, protestando.

Sagitário é representado por Pedro, o Pescador de Almas. Foi ele quem fez o dogma e instituiu a lei da Igreja – Sagitário rege a casa IX, setor das leis, religiões e filosofia. Seu dedo aponta para Jesus – a meta de Sagitário é espiritual – e na outra mão ele segura uma faca, representando o lado instintivo nos homens. Ele se eleva entre outros dois apóstolos, trazendo esclarecimentos (luz) à discussão.

Ao seu lado está André, que representa Capricórnio. Conhecedor das responsabilidades, com seu gesto restritivo impõe limites. Seu rosto magro e ossos salientes revelam o biotipo capricorniano. Seus cabelos e barbas brancas e seu semblante sério mostram a relação de Capricórnio com o tempo e a sabedoria. Os temores de André são apaziguados por Tiago Maior, aquariano, que debruça uma de suas mãos sobre seus ombros, num gesto amigável, enquanto a outra se estende aos demais. Ele visualiza o conjunto, percebendo ali o trabalho em grupo liderado pelo Mestre. Aquário rege a casa XI, que é o setor dos grupos, amigos e esperanças.

O último da mesa é Bartolomeu, que representa Peixes. Seus pés estão em destaque (que são regidos por Peixes na anatomia astrológica). Ele parece absorvido pelo que acontece à mesa, e, com as mãos apoiadas, quase debruçado, revela devoção envolvido pelo clima desse último encontro entre os apóstolos e Jesus Cristo, já que numa determinada hora as coisas ficaram um pouco confusas, pois Jesus revelou que "a mão do que me trai está comigo à mesa".

A traição veio de Judas Iscariotes. Político, administrador e homem de negócios, Judas viu em Cristo a esperança de mudança no plano material, porém, quando Cristo deixou claro que libertaria apenas o espírito e não a matéria, provocou em Judas um grande equívoco. Após ser delatado, Jesus foi levado a um conselho do qual fazia parte José de Arimatéia. Senador, rico e membro ilustre desse conselho, não concordou com a condenação de Jesus – secretamente era ele também um cristão. Quando Jesus foi crucificado, depois que os soldados romanos se foram, José de Arimatéia levou até a cruz a taça (o Graal) usada na última ceia e recolheu também a lança que o soldado Longinus havia usado para ferir Cristo. Depois, levou o Graal para Patmos e lá seu filho Josephus deu a taça a um santo inglês, que a escondeu em Gales, primeiro numa caverna e depois no castelo do Graal.

A busca do Santo Graal passou, então, a ser a meta dos que queriam a vida eterna. Sua prática construtiva envolve os Cavaleiros da Távola Redonda da Corte do Rei Artur. Quanto à lança, conta-se que percorreu longo caminho, pois lhe foi atribuída poderes de cura, já que o próprio Longinus foi inexplicavelmente curado. Ele tinha uma infecção no olho e ao ferir Jesus um pouco de sangue caiu na vista doente, fazendo desaparecer imediatamente a infecção. A conquista de muitas batalhas foram atribuídas ao uso da ponta dessa lança por muitos líderes, entre eles, Constantino, Carlos Magno, Napoleão e Hitler – este último desprezava o cristianismo, porém, a retirou do palácio de Noremberg, usando-a como símbolo de limpeza étnica.

Video de la conferencia de Fresia Castro sobre el rol de America en el nuevo escenario mundial. Desde los ancestros americanos hasta nuestros dias, todo apunta que un gran cambio planetario esta ocurriendo... Las profecias mayas, aymaras, quechuas, egipcias... y el cambio climatico y economico en el planeta nos situan ante un momento planetario unico y frente a una gran oportunidad!

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