segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A História da Linguagem

EPISTEMOLOGIA DA COMUNICAÇÃO.
MaCrisBor e Paulo

- o surgimento da comunicação (civilização) e o papel da formação da memória e aprendizado.  
- estratégia evolutiva no desenvolvimento humano.
- regiões encefalicas responsaveis pela comunicação: como foram descobertas e como funcionam.  
- aprendizado consciente vs inconsciente.
- o que acontece com o cerebro quando aprendemos.

A História da Linguagem

A primeira vez que estranhei a Linguagem, que pude observá-la de longe, distanciada da intimidade sócio-cultural – descentrada, por assim dizer – foi no decorrer das aulas de Lingüística, no curso de Letras...

Foi um acontecimento maravilhoso entender a linguagem como um processo evolutivo, construtivo e singular!

Saussure, Chomski e Wigotski chegavam a minhas mãos e eu ia desvendando a História da Linguagem.

Alguém pensaria na existência de tal história?

A história de que a Língua não é tão natural quanto os órgãos da criança que nasce e vai crescendo. Não é como a dentição – que tem idade certa para acontecer. Coisas desse tipo...

Houve um tempo em que a linguagem não existia. A linguagem já não existiu. Não nos pertencia.

Foi criada pelos homens, embora potencializada pela biologia. Inventada por diferentes povos e edificada como pedra fundacional das civilizações que sobre ela cresceram e que, justamente por isso, se desenvolveram e se complexificaram, podendo chegar até aos dias atuais.

Nas aulas da brilhante professora Elza Prietto recolhi meus primeiros vestígios de mais um fragmento que comporia meu mosaico intelectual e existencial. A história da linguagem trazia em si os contornos que exigiam outro fragmento do "puzzle" teórico que começava a montar. Não demoraria muito para eu encontrá-lo no terreno da Antropologia.

1) TERRA-PÁTRIA – EDGAR MORIN / o surgimento da comunicação (civilização) e o papel da formação da memória e aprendizado.  

“Donde a necessidade primordial de desocultar, revelar, na e através da sua diversidade, a unidade da espécie, a identidade humana, os universais antropológicos” (p. 62 – 63).

Cap. 2 – A carteira de identidade terrestre; pp. 46 – 67.
p. 60 – A unidade antropológica: unidade morfológica, anatômica, fisiológica, psicológica e afetiva.
p. 65 – O pensamento complexo

1.1) Vygotsky e o desenvolvimento humano

O “ar de família” que é capaz de ligar Vigotski tanto a Humboldt quanto a Bakhtin ou às teorias enunciativas (ou seja, aquelas que se preocupam com as relações do sujeito com diferentes instâncias de uso da linguagem) torna-se possível quando levamos em conta que todos se recusam a conceber a linguagem como simplesmente signo. Saussure a concebia como um signo. Eles a concebem como “trabalho”, como “atividade”, como “processo”, como “ação” sobre o pensamento e sobre a cultura. Para lembrar o termo grego empregado por Humboldt, como energeia. Para ele, a linguagem é um trabalho do pensamento que ganha forma por sua vez pela atividade constitutiva da linguagem: “A linguagem não é uma obra (ergon), mas uma atividade (energeia)”, diz Humboldt, em uma passagem sempre lembrada. Esse “ar de família” é o que no fundo autoriza a compatibilidade que procuro entrever entre algumas das reflexões vigotskianas sobre a linguagem e uma lingüística de tendência enunciativa, e entre suas reflexões sobre as propriedades (semiológicas) da relação linguagem-cognição e um certo modo de interpretar sua tese da “mediação simbólica”, segundo a qual não há possibilidades integrais de conteúdos cognitivos fora da linguagem, nem possibilidades integrais de linguagem fora de processos interativos humanos (cf. Morato 1996).

Isso, aliás, já se vê claramente em uma afirmação reveladora que se pode ler em um manuscrito seu de 1929, publicado com o título “Psicologia concreta do homem”: “a reflexão é uma discussão”.

Vigotski e a perspectiva prenunciada da relação entre linguagem, cognição e mundo social*
Edwiges Maria Morato**

É um homem falando que encontramos no mundo, um homem falando a outro homem, e a linguagem ensina a própria definição de homem” (É. Benveniste)

O que é Desenvolvimento Humano?

A noção de desenvolvimento está imbricada na idéia de um contínuo processo de evolução, em que nós caminharíamos ao longo de todo o ciclo vital. Essa evolução se dá em diversos campos da existência, tais como afetivo, cognitivo, social e motor, sendo determinado não apenas por processos de maturação biológicos ou genéticos, mas fundamentalmente pela sua interação com O meio (e por meio entenda-se algo muito amplo, que envolve cultura, sociedade, práticas e interações).

Assim, os seres humanos nascem “mergulhados em cultura”, e é claro que esta será uma das principais influências no desenvolvimento. Embora ainda haja discordâncias teóricas entre as abordagens que serão apresentadas adiante sobre o grau de influência da maturação biológica e da aprendizagem com o meio no desenvolvimento, o contexto cultural é o palco das principais
transformações e evoluções do bebê humano ao idoso. Pela interação social, aprendemos e nos desenvolvemos, criamos novas formas de agir no mundo, ampliando nossas ferramentas de atuação neste contexto cultural complexo que nos recebeu, durante todo o ciclo vital.

Vygotsky foi o primeiro psicólogo moderno a sugerir os mecanismos pelos quais a cultura torna-se parte da natureza de cada pessoa ao insistir que as funções psicológicas são um produto de atividade cerebral. Ele conseguiu explicar a transformação dos processos psicológicos elementares em processos complexos dentro da história ao enfatizar o processo histórico-social e o papel da linguagem no desenvolvimento do indivíduo. Sua questão central é a aquisição de
conhecimentos pela interação do sujeito com o meio. Para o teórico, o sujeito é interativo, pois adquire conhecimentos a partir de relações intra e inter pessoais e de troca com o meio, a partir de um processo denominado mediação.

Vygotsky trouxe uma nova perspectiva de olhar às crianças. Ao lado de colaboradores como Luria, Leontiev e Sakarov, entre outros, apresenta-nos conceitos, alguns já abordados por Jean Piaget - um dos primeiros a considerar a criança como ela própria - com seus processos e nuanças, e não um adulto em miniatura.

O teórico pretendia uma abordagem que buscasse a síntese do homem como ser biológico, histórico e social. Ele sempre considerou o homem inserido na sociedade e, sendo assim, sua abordagem sempre foi orientada para os processos de desenvolvimento do ser humano com ênfase da dimensão sócio-histórica e na interação do homem com o outro no espaço social. Sua abordagem sócio-interacionista buscava caracterizar os aspectos tipicamente humanos do comportamento e elaborar hipóteses de como as características humanas se formam ao longo da história do indivíduo (Vygotsky, 1996).

Vygotsky et. al. (1988) acredita que as características individuais e até mesmo suas atitudes individuais estão impregnadas de trocas com o coletivo, ou seja, mesmo o que tomamos por mais individual de um ser humano foi construído a partir de sua relação com o indivíduo.

Suas maiores contribuições estão nas reflexões sobre o desenvolvimento infantil e sua relação com a aprendizagem em meio social, e também o desenvolvimento do pensamento e da linguagem.

Nos aprofundando um pouco mais nas idéias de Vygotsky...

Desenvolvimento e Aprendizagem: a Zona de Desenvolvimento Proximal

Para J. Piaget, dentro da reflexão construtivista sobre desenvolvimento e aprendizagem, tais conceitos se inter-relacionam, sendo a aprendizagem a alavanca do desenvolvimento. A perspectiva piagetiana é considerada maturacionista, no sentido de que ela preza o desenvolvimento das funções biológicas – que é o desenvolvimento - como base para os avanços na aprendizagem. Já na chamada perspectiva sócio-interacionista, sócio-cultural ou sócio-histórica, abordada por L. Vygotsky, a relação entre o desenvolvimento e a aprendizagem está atrelada ao fato de o ser humano viver em meio social, sendo este a alavanca para estes dois processos. Isso quer
dizer que os processos caminham juntos, ainda que não em paralelo.

Entenderemos melhor essa relação ao discutir a Zona de Desenvolvimento proximal.

Os conceitos sócio-interacionistas sobre desenvolvimento e aprendizagem se fazem sempre presentes, impelindo-nos à reflexão sobre tais processos. Como lidar com o desenvolvimento natural da criança e estimulá-lo através da aprendizagem? Como esta pode ser efetuada de modo a contribuir para o desenvolvimento global da criança?

Em Vygotsky, ao contrário de Piaget, o desenvolvimento – principalmente o psicológico/mental (que é promovido pela convivência social, pelo processo de socialização, além das maturações orgânicas) – depende da aprendizagem na medida em que se dá por processos de internalização de conceitos, que são promovidos pela aprendizagem social, principalmente aquela planejada no meio escolar1.

Ou seja, para Vygotsky, não é suficiente ter todo o aparato biológico da espécie para realizar uma tarefa se o indivíduo não participa de ambientes e práticas específicas que propiciem esta aprendizagem. Não podemos pensar que a criança vai se desenvolver com o tempo, pois esta não tem, por si só, instrumentos para percorrer sozinha o caminho do desenvolvimento, que dependerá das suas aprendizagens mediante as experiências a que foi exposta.

Neste modelo, o sujeito – no caso, a criança – é reconhecida como ser pensante, capaz de vincular sua ação à representação de mundo que constitui sua cultura, sendo a escola um espaço e um tempo onde este processo é vivenciado, onde o processo de ensino-aprendizagem envolve diretamente a interação entre sujeitos.

Essa interação e sua relação com a imbricação entre os processos de ensino e aprendizagem podem ser melhor compreendidos quando nos remetemos ao conceito de ZDP.

Para Vygotsky (1996), Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), é a distância entre o nível de
desenvolvimento real, ou seja, determinado pela capacidade de resolver problemas independentemente, e o nível de desenvolvimento proximal, demarcado pela capacidade de solucionar problemas com ajuda de um parceiro mais experiente. São as aprendizagens que ocorrem na ZDP que fazem com que a criança se desenvolva ainda mais, ou seja, desenvolvimento com aprendizagem na ZDP leva a mais desenvolvimento,por isso dizemos que, para Vygotsky, tais processos são indissociáveis.

É justamente nesta zona de desenvolvimento proximal que a aprendizagem vai ocorrer. A função de um educador escolar, por exemplo, seria, então, a de favorecer esta aprendizagem, servindo de mediador entre a criança e o mundo. Como foi destacado anteriormente, é no âmago das interações no interior do coletivo, das relações com o outro, que a criança terá condições de construir suas próprias estruturas psicológicas (Creche Fiocruz, - Vejamos que esta diferença de concepções entre Piaget e Vygotsky se dá, em grande parte, pelo fato de que, para Piaget, desenvolvimento é ´maturação’, e para Vygotsky, o termo também compreende o desenvolvimento psicológico. 2004).

É assim que as crianças, possuindo habilidades parciais, as desenvolvem com a ajuda de parceiros mais habilitados (mediadores) até que tais habilidades passem de parciais a totais. Temos que trabalhar, portanto, com a estimativa das potencialidades da criança, potencialidades estas que,
para tornarem-se desenvolvimento efetivo, exigem que o processo de aprendizagem, os mediadores e as ferramentas estejam distribuídas em um ambiente adequado (Vasconcellos e Valsiner, 1995).

Temos portanto uma interação entre desenvolvimento e aprendizagem, que se dá da seguinte maneira: em um contexto cultural, com aparato biológico básico interagir, o indivíduo se desenvolve movido por mecanismos de aprendizagem provocados por mediadores.

Pensamento e Linguagem:

Existem duas grandes vertentes na Psicologia que explicam a aquisição da linguagem: uma delas defende que a linguagem já nasce conosco; outra, que é aprendida no meio. Vejamos os principais autores de cada uma das partes:

Proposta ambientalista: “do nada ao tudo através da experiência”

Skinner: possibilidade de explicar a linguagem e qualquer comportamento humano complexo pelos mesmos princípios estudados em laboratório.

A proposta inatista forte:

Chomsky: o bebê nasce com todo o aparato. Nada é aprendido no ambiente; é apenas disparado por ele. A criança apenas vai se moldando às especificidades da sua língua.

A proposta interacionista:

Piaget: o mecanismo interacionista --a linguagem faz parte de uma função mais ampla, que é a capacidade de representar a realidade através de significados que se distinguem de significantes.

Vygotsky: raízes genéticas do pensamento e da linguagem – linguagem é considerada como instrumento mais complexo para viabilizar a comunicação, a vida em sociedade. Sem linguagem, o ser humano não é social, nem histórico, nem cultural.

Bruner: Psicologia cultural – defende a visão cultural do desenvolvimento da linguagem e coloca a interação social no centro de sua atenção sobre o processo de aquisição.

Cole: Sociocultural – para que a criança adquira mais do que rudimentos de linguagem, ela deve não apenas ouvir ou ver linguagem, mas também participar de atividades que a linguagem ajuda a criar e manter.

Segundo Vygotsky... As funções da linguagem

A linguagem é, antes de tudo, social.

Para Vygotsky, a relação entre pensamento e linguagem é estreita. Portanto, sua função inicial é
linguagem (verbal, gestual e escrita) é comunicação, expressão e nosso instrumento de relação com os outros e, por isso, é importantíssima na compreensão. Essa função nossa constituição como sujeitos. Além disso, é através da linguagem que comunicativa está estreitamente aprendemos a pensar (Ribeiro, 2005). Combinada com o pensamento. A comunicação é uma espécie de função
básica porque permite a interação social e, ao mesmo tempo, organiza o pensamento.

Para Vygotsky, a aquisição da linguagem passa por três fases: a linguagem social, que seria esta que tem por função denominar e comunicar, e seria a primeira linguagem que surge. Depois teríamos a linguagem egocêntrica e a linguagem interior, intimamente ligada ao pensamento.

A linguagem egocêntrica

A progressão da fala social para a fala interna, ou seja, o processamento de perguntas e respostas dentro de nós mesmos – o que estaria bem próximo ao pensamento, representa a transição da função comunicativa para a função intelectual. Nesta transição, surge a chamada fala egocêntrica. Trata-se da fala que a criança emite para si mesmo, em voz baixa, enquanto está concentrado em alguma atividade. Esta fala, além de acompanhar a atividade infantil, é um
instrumento para pensar em sentido estrito, isto é, planejar uma resolução para a tarefa durante a atividade na qual a criança está entretida (Ribeiro, 2005).

A fala egocêntrica constitui uma linguagem para a pessoa mesma, e não uma linguagem social, com funções de comunicação e interação. Esse “falar sozinho” é essencial porque ajuda a organizar melhor as idéias e planejar melhor as ações. É como se a criança precisasse falar para resolver um problema que, nós adultos, resolveríamos apenas no plano do pensamento /
raciocínio.

Uma contribuição importante de Vygotsky e seus colaboradores, descrita no livro Pensamento e Linguagem (1998), do mesmo autor, é o fato de que, por volta dos dois anos de idade, o desenvolvimento do pensamento e da linguagem – que até então eram estudados em separado – se fundem, criando uma nova forma de comportamento.

Este momento crucial, quando a linguagem começa a servir o intelecto e os pensamentos
começam a oralizar-se – a fase da fala egocêntrica – é marcado pela curiosidade da

Neste momento, a criança faz a maior descoberta de sua vida: todas as coisas têm um nome.

Stern
criança pelas palavras, por perguntas acerca de todas as coisas novas (“o que é isso?”) e pelo enriquecimento do vocabulário.

O declínio da vocalização egocêntrica é sinal de que a criança progressivamente abstrai o som, adquirindo capacidade de “pensar as palavras”, sem precisar dizê-las. Aí estamos entrando na fase do discurso interior. Se, durante a fase da fala egocêntrica houver alguma deficiência de
elementos e processos de interação social, qualquer fator que aumente o isolamento da criança, iremos perceber que seu discurso egocêntrico aumentará subitamente. Isso é importante para o cotidiano dos educadores, em que eles podem detectar possíveis deficiências no processo de
socialização da criança. (Ribeiro, 2005)

Discurso interior e pensamento

O discurso interior é uma fase posterior à fala egocêntrica. É quando as palavras passam a ser pensadas, sem que necessariamente sejam faladas. É um pensamento em palavras. Já o pensamento é um plano mais profundo do discurso interior, que tem por função criar conexões e resolver problemas, o que não é, necessariamente, feito em palavras. É algo feito de idéias, que muitas vezes nem conseguimos verbalizar, ou demoramos ainda um tempo para achar as palavras certas para exprimir um pensamento.

O pensamento não coincide de forma exata com os significados das palavras. O pensamento vai além, porque capta as relações entre as palavras de uma forma mais complexa e completa que a gramática faz na linguagem escrita e falada. Para a expressão verbal do pensamento, às vezes é preciso um esforço grande para concentrar todo o conteúdo de uma reflexão em uma frase ou em um discurso. Portanto, podemos concluir que o pensamento não se reflete na palavra; realiza-se nela, a medida em que é a linguagem que permite a transmissão do seu pensamento para outra pessoa (Vygotsky, 1998)

Finalmente, cabe destacar que o pensamento não é o último plano analisável da linguagem. Podemos encontrar um último plano interior: a motivação do pensamento, a esfera motivacional de nossa consciência, que abrange nossas inclinações e necessidades, nossos interesses e impulsos, nossos afetos e emoções. Tudo isso vai refletir imensamente na nossa fala e no nosso pensamento. (Vygotsky 1998)

Pensar é conceber, fragmentar e seqüenciar – ao mesmo tempo – uma dada situação. As palavras são mediadores entre pensamento e mundo externo.

BIBLIOGRAFIA

CRECHE FIOCRUZ. Projeto Político Pedagógico. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2004.
RIBEIRO, A. M. Curso de Formação Profissional em Educação Infantil. Rio de Janeiro: EPSJV / Creche Fiocruz, 2005.
VASCONCELLOS e VALSINER. Perspectivas co-construtivistas na educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1996.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1998.

Sobre os autores: Elaine Rabello: Graduanda em Psicologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Analista Transacional em Formação - Curso 202 na Área Clínica José Silveira Passos: Psicólogo (CRP-05/18842), Psicoterapeuta, Analista Transacional (Membro Didata em Formação da UNAT-BR), Master em Ecologia Humana (Escola de Ecologia Humana -Argentina), Consultor Organizacional e Engenheiro.

Como citar este artigo? RABELLO, E.T. e PASSOS, J. S. Vygotsky e o desenvolvimento humano. Disponível em http://www.josesilveira.com> no dia xx de xxxxxx de xxxx.

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